O Pix chegou em 2020 para facilitar as transferências, como um meio de pagamento instantâneo em que o dinheiro pode ser transferido de uma conta para outra em poucos segundos, a qualquer horário. Por sua praticidade, o sistema se tornou tão popular que diversas instituições financeiras vêm adicionando tarifas. Com isso, é necessário saber quais são os bancos com as menores taxas para o pagamento via Pix.

O novo serviço se tornou possível por conta de uma infraestrutura criada pelo Banco Central, chamada Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI). Basicamente, funciona a partir de um esquema de mensagens padronizadas, que levam a uma comunicação rápida e segura entre as instituições. 

Uma das poucas limitações do Pix é que, das 20h às 6h, o valor máximo autorizado é de até R$ 1 mil, como uma medida de segurança para evitar golpes e fraudes. No entanto, esse limite pode ser alterado a pedido do próprio usuário a qualquer momento. Basta saber, apenas, que as instituições bancárias levam pelo menos 24 horas para responder à solicitação.

No que diz respeito a pessoas físicas e de microempreendedores (MEI), o Banco Central determina que o Pix deve ser gratuito sempre que for usado em canais digitais (como aplicativos ou internet banking), desde que não seja de caráter comercial, ou seja, quando o Pix é recebido como pagamento de um serviço ou produto vendido. Nesse caso, as instituições estão autorizadas a cobrar uma taxa. No entanto, o valor dessa tarifa varia de acordo com cada banco.

Para pessoas jurídicas (PJ), a situação é diferente. Segundo as diretrizes do próprio Banco Central, cobrar uma tarifa ou não é uma escolha que cabe à instituição financeira em questão. Nesse caso, o recomendável é que se preste atenção se essa taxa é pelo menos a opção mais barata dentre as possibilidades que o banco oferece, uma vez que a ideia por trás do Pix é justamente reduzir o custo das transações.

O Bradesco cobra 1,40%, com valor mínimo de R$ 0,90 e valor máximo de R$ 145. Enquanto isso, o Banco do Brasil trabalha com o valor mínimo de R$ 1 para pagamentos e R$ 0,90 para recebimentos, e o valor máximo de R$ 10 para pagamento e R$ 145 para recebimento. Por sua vez, o Santander cobra 1,4% sobre o valor da transação (no mínimo R$ 0,50 e no máximo R$ 10), sendo que o banco também cobra R$ 6,54 por QR Code.

Já o Itaú cobra 1,45% sobre o valor transacionado (por chave ou QR Code), no mínimo R$ 1,75 ou R$ 1 no caso de QR Code, e no máximo R$ 9,60 (ou R$ 150 para QR Code). Para clientes Safra, o valor mínimo cobrado por Pix é de R$ 1,50, e o valor máximo é de R$ 9,90. Na prática, a instituição cobra 1% sobre os valores por chaves e 1,3% por QR Code.

Uma alternativa é buscar bancos digitais ou fintechs, que têm o costume de não cobrar taxas para pagamentos via Pix. É o caso do Nubank, Inter e C6 Bank, por exemplo. Além disso, a Caixa Econômica também não exige uma tarifa para esse tipo de serviço.